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sábado, 19 de setembro de 2015

Manipulação mediática : o caso do pequeno Aylan

Vou pôr de parte a questão de saber se era falsa ou não a morte do pequeno Aylan ou se o cenário foi premeditado.

Vamos supor que seja verdade e que na realidade o caso tenha ocorrido devido á força das circunstâncias.

A propaganda mediática

Acho que não é o facto de toda a mediatização do caso Aylan estar errada em si. É um caso como tantos outros que tiveram o seu lugar de destaque nos meios de informação. Mas é um destaque selectivo mesmo assim. Pense-se que centenas de crianças foram mortas na Palestina, no Iraque e os médias nunca se dignaram divulgar essas imagens. Portanto a promoção da foto de Aylan obedece a um objectivo político.

Agora o que parece mais estranho neste caso, é o de se tentar resumir todo este caso a uma simples equação de ordem moral, tudo em ocultando o contexto.

Devido a toda esta martelada mediática, constante, dia após dia, naturalmente o espírito humano focalizar-se á para a seguinte equação: você quer deixar morrer mais pessoas sem nada fazer ou deseja fazer alguma coisa e assim parar com estas mortes humanas ?

A equação é muito simplista na realidade. Afinal quem não fica com o coração chocado após ver a fotografia do Aylan passada e repassada sem fim ? O resultado é que se provoca na realidade um efeito perverso: raciocinar através da emoção e não da razão.

É uma manipulação incrível! Não é a primeira vez, e de certeza não será a última, em que os médias utilizarão sempre e sempre esta técnica de ensaboamento cerebral. É um método na realidade muito vulgar e banal, mas de uma eficácia impressionante. Seja quem for, sem se aperceber, cai constantemente nesta armadilha. Mesmo eu que estou para aqui a escrever! Ninguém é mais esperto nem burro que qualquer um.

Pela emoção

Ora consideremos as duas questões impostas:

1) Você quer deixar morrer mais pessoas inocentes sem nada fazer ?

2) Você deseja fazer alguma coisa e assim parar com estas mortes inocentes ?

As duas questões, cada uma obviamente só têm duas respostas possíveis, um sim ou um não.

Está mais que óbvio que toda a gente responderá não á 1ª e sim á 2ª. Isso implica que quer se queira ou não queira, toda a gente estará de acordo para receber os "refugiados". Porque se você não estiver de acordo para receber "refugiados" isso significa que você teria respondido "sim" á primeira pergunta, e isto independentemente de ter escolhido sim ou não na 2ª. É um golpe mediático que o manterá sempre prisioneiro. Não há escapatória possível.

Isto resulta no seguinte: seja, ou você é cúmplice de mortes inocentes ou um humanitário com compaixão. Não existe alternativa possível tal e qual como a propaganda concebeu o caso para o público.

Pela razão

Vejamos então o assunto sem qualquer emoção. Com frieza. Sob este prisma, o espírito humano vai se obrigar a ele mesmo a buscar as causas que provocaram o efeito. É exactamente o contrário do raciocínio emocional que se concentra apenas nos efeitos e não tenta descobrir as causas. As duas questões citadas em cima, marteladas através da propaganda, deixarão assim de fazer sentido.

Muito rapidamente descobre-se de uma maneira geral que foi por causa da guerra que o pequeno Aylan morreu, e não pela falta de coração daqueles a quem os médias, através da propaganda desenfreada, tentam submergir o público numa espécie de "auto-culpabilização" e assim quebra-se a última barreira lúcida capaz de avaliar bem a situação.

Agora existem aqueles que vão á causa das causas, ou que têm uma visão mais ou menos profunda do contexto geopolítico, económico e social de tudo o que rodeia a morte do pequeno Ayla. Não é meu objectivo neste artigo inclinar-me para uma tentativa de decriptar todo esse contexto obscuro que envolve o caso...apenas uma pequena vistoria ao Pai de Aylan...

Abdullah Kurdi: o traficante de humanos

O Pai de Aylan, um dito Abdullah Kurdi, na realidade é o único culpado da morte do seu filho. Consta que vivia em Kobané, um local onde houve guerra no passado, mas actualmente não se encontra em perigo. É uma cidade em paz como prova o feito de ter lá ido fazer o funeral de Aylan. Se não fosse um local em paz, certamente não teria podido ir a Kobané para o funeral. Desejava, segundo ele próprio, vir para a Europa apenas para arranjar os dentes. E assim levou o seu próprio filho ao encontro da morte...porque apenas queria arranjar os dentes, seguramente ás custas de quem trabalha.

Mas mais interessante ainda, é a confissão de uma mulher, Zainab Abbas que acusa o Pai de Aylan de ser um traficante de pessoas, um passador. Tendo ela mesmo pago cerca de 10.000 dollars a Kurdi e a outra pessoa para poder chegar á Europa. Esta mulher acabou por perder dois filhos na tragédia.

Como vemos, o facto de ser um traficante de humanos foi o que o levou á desgraça e á morte do pequeno Aylan. Ele é o único culpado da tragédia.

Isto prova que com uma simples fotografia, chega-se ao ponto de "culpabilizar" milhões de pessoas pela morte de uma outra apenas com uma simples e desenfreada manipulação mediática (bem preparada), quando na verdade, a realidade torna-se bem diferente se examinarmos o assunto com frieza.

Um outro assunto, ligado a este que mete na frente a foto de uma criança inocente, é o feito de as propagandas porem sempre fotos de mulheres e crianças nos médias, para ocultar do público o feito de que a maioria (75%) dos ditos "refugiados" são homens.


Muita descontração os pescadores...
Autor: Gang2 Ervilha

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