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domingo, 26 de julho de 2015

Projecto Monarch: realidade ou imaginação mórbida ?

O projecto Monarch consiste - segundo afirmações de uma quantidade impressionante de artigos e ensaios baseados em parte sobre documentos governamentais livres de segredo - a produzir e a empregar como assassinos contratados e espiões, pessoas de personalidade múltipla, quer dizer, que apresentem uma dissociação da personalidade. A disfunção dissociativa da identidade desenvolve-se frequentemente nas meninas abusadas sexualmente, ou de outras maneiras, pelos seus parentes. Em substância, face a estes abusos, o psíquico da victima, afim de salvaguardar sua relação com os seus parentes sobre os quais ela depende para os seus instinctos existenciais (alimentação, cuidados, afecto), produz uma personalidade á parte para viver e absorver os momentos de abuso, enquanto que a outra personalidade protegida por barreiras amnésicas, guarda o resto do tempo uma relação "normal" com os parentes. Ela esquece, não é consciente das experiências traumáticas subidas, e quase sempre sexualmente excitantes e fonte de prazer. Note-se que os parentes incestuosos (e em geral os pedófilos) raramente têm recurso á violência nas suas actividades sexuais com a sua progenitura. Eles são na maioria das vezes seductores e afectuosos, o que é excitante, erótico e satisfatório. E resulta, a criança menor é de acordo, e ela sente amor pelo parente incestuoso. O traumatismo que se manifesta em 30 a 40% dos casos de abuso sexual é provocado, neste caso preciso de abuso não violento, pela força das emoções e sensações de prazer subidas, uma força muito grande para a capacidade de elaboração de um menor; ou por sentimentos de culpabilidade e de perigo que derivam (segundo a orientação) da satisfação do desejo édipiano; e em todo o caso por reacções que seguem a descoberta de incesto parental pela policia, pela vista dos parentes em estado de arrestação, acusados, punidos; e ainda pelo feito de se ser submetido a interrogatórios, e intervenções quando das audiências, etc. Em resumo, o abuso violento é muito mais perigoso que o abuso seductor. Todos os factores fortemente perturbantes da relação que liga crianças e parentes (segundo a teoria de John Bowlby) podem dar lugar a um transtorno da relação que facilite "estados de consciência alterados, semelhantes a um transe auto-induzido ou a estados hipnóticos da psicologia clássica (estados dissociados da consciência)". As dissociações de personalidade e a fácil produção de transe hipnótico entram nos objectivos do projecto Monarch. Outra, a desorganização da relação faz obstáculo á formação de uma capacidade de descentralização adequada, quer dizer a capacidade de conceber, deduzir os conteúdos do espírito do outro, assim que de se observar na relação.

Remarcamos que o traumatismo psíquico tem tendência em activar na pessoa traumatizada o sistema de relação, quer dizer a busca da protecção parental. Logo que o parente seja a causa do traumatismo, mais o parente comete o abuso sexual, mais a criança se relia a ele.

É um esquema que encontramos nos adultos submissos a tratamentos de tortura e emprisionamento, como já amplamente o observámos.

Segundo a versão predominante do projecto Monarch - veracidade sobre a qual não nos podemos evidentemente pronunciar - contactava-se os parentes autores de abusos sexuais e metiam-se face a esta alternativa: serem julgados por um tribunal ou aderir ao projecto. Aderir, subentendia-se a continuação dos abusos sob vigilância, o envio das crianças abusadas em escolas selectionadas aderentes ao projecto, metê-los á disposição para controles e tratamentos (na maior parte á base de drogas e hipnose).

Tentava-se fazer de maneira que esses jovens desenvolvessem uma disposição á obediência passiva de ordens, que desenvolvessem uma personalidade separada, fácil a activar sob comando, a qual poderia dispor de informações secretas, de aptitudes e ordens insuspeitas devido a que a personalidade primária ficava totalmente inconsciente. No momento desejado, dar-se ia a ordem invocatória, e a pessoa agiria como previsto, fornecendo ou acessando a dados secretos, ou executando ordens secretas. Por exemplo, matar uma designada pessoa, ou se "lembrar" onde se encontra uma bomba e fazê-la explodir.

Os resultados desse projecto foram, ao que parece, modestos. Consistiram principalmente a obter a obediência passiva e a disponibilidade sexual das cobaias, e a aumentar consideravelmente suas capacidades de memorização.

Kathy O’Brian é uma personagem que popularizou o projecto Monarch. Nos seus jornais íntimos, escritos após ter sido libertada do projecto, graças á intervenção do seu actual marido - um oficial da CIA que ficou amoroso dela - ela conta a sua experiência. Antes de tudo como objecto sexual no seio da família, depois a submissão ao projecto Monarch. Ela fala também de outros sujeitos passivos. A sua credibilidade pode ser duvidosa, sobretudo logo que descreve actividades (diversos abusos, violações, orgias, festas de droga, mortes sádicas) realizadas em pessoa por homens políticos americanos de primeiro plano. Contudo, um amigo médico, o Doutor Antonio Miclavez, que durante longo tempo viveu nos Estados-Unidos e é especialista em técnicas de manipulação e comunicação, frequentou Kathy O’Brian e o seu marido. Interrogou-os longamente e relatou que mesmo nesta circunstância privada, todos os dois confirmaram a mesma versão. Ele declara estar convencido da veracidade dos feitos.

FONTE

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